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Depoimentos - Manoel Guimarães

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Depoimentos

Conta-se que os índios Cherokees, nos Estados Unidos, tinham algumas restrições em relação a serem fotografados, pois acreditavam que a alma da pessoa era captada neste momento. Por isso, era preciso que houvesse a permissão do modelo para que, então, a alma fosse ‘entregue’ ao fotógrafo.

Acredito que a minha relação com o Manoel seja parecida com isso, pois, ao comparar as fotos que tirei há 11 anos com as mais recentes, não apenas percebo as novas rugas e a idade, mas reconheço o quanto minha alma amadureceu neste período. Desde o primeiro ensaio, voltei ao estúdio a cada dois anos e, hoje, posso notar as sutis mudanças do tempo em mim: à medida que envelheci, meu sorriso se tornou mais divertido e a minha seriedade mais amena.

Meu primeiro contato com Manoel foi em busca de um ensaio com meu filhos, na época, com 3 e 9 anos. As fotos foram, sem dúvida, as mais bonitas de toda a minha vida. Elas nunca perderam lugar na decoração de minha casa e nunca vão perder o posto do verdadeiro retrato do que é a família para mim (apesar de estar recebendo em breve mais um membro para família). Isso acontece porque ele tem a capacidade de captar a essência daquele momento. De qualquer momento.

Atualmente, continuo fotografando com ele de tempos em tempos, por motivos profissionais. Trabalho com a minha imagem e preciso ter certeza de que as fotos me retratam com honestidade. Não posso surpreender ninguém ao chegar para um compromisso e não corresponder com o homem retocado da foto, do site. Posso não ser a pessoa mais bonita naquelas fotos, mas, com certeza, mostro o que há de mais bonito em mim. E isso basta.

Claudio Tomanini

Minha neta foi um anjo de luz que Deus mandou para mim e toda minha família. Ela nasceu aos sete meses de gravidez, pesando apenas um quilo e seiscentos gramas. Eu tinha muita fé que ela ia conseguir viver. Ela ficouquase dois meses na UTI até ficar forte e poder vir para casa. A minha casa. Tudo o que eu queria era ter minha netinha perto de mim. Era só o que eu queria. Desde que nasceu ela mora comigo.

Eu sempre quis deixar uma herança para ela. Não uma herança qualquer, mas sim uma herança especial, um momento que ela pudesse se lembrar para sempre. Mas eu não sabia exatamente o que eu poderia fazer assim
de tão especial e único.

Até que um dia uma amiga muito querida minha, me chamou para conhecer o trabalho do Manoel Guimarães.

Nossa, foi um encantamento. Fiquei entusiasmada e desesperada para fazer com ele as fotos da minha neta comigo. Eu tinha finalmente encontrado a herança especial que iria deixar para ela.

No futuro, ela vai olhar com muito carinho para estas fotos. Vai se lembrar para sempre dos momentos deliciosos que tivemos ao fazer este book fotográfico juntas. Momentos só nossos, e que o Manoel participou como se nos conhecesse desde crianças! E vai ter orgulho de mostrar a todos como ela e a sua avó se amavam tanto. São as fotos desse nosso amor que o Manoel conseguiu tirar, ele tocou a minha alma, quando entrou tão facilmente no nosso coração.

Elisabeth Rico

Cada ensaio é único. Capta e eterniza aquele exato momento da sua vida. O objetivo do Manoel não é enfeitar ou disfarçar nada, mas resgatar a essência de cada um. Não digo que cada sessão tenha me dado mais coragem ou autoestima, mas, com certeza, me fez bem ao me mostrar tudo aquilo que eu sou. Do que sou capaz. A fotografia é uma arte que retrata a pessoa por inteiro e ganha ainda mais valor por carregar a memória daquele período.

Por isso, cada ida ao estúdio tem tanto valor e possui significados tão diferentes… O primeiro ensaio, há 20 anos, foi um presente de aniversário de 15 anos dado pela minha irmã mais velha. Mais tarde, foi a minha vez de acompanhar a irmã e os sobrinhos. Aos 25, retornei simplesmente pelo desejo de ter aquela sensação novamente e, por fim, fiz uma das sessões mais especiais da minha vida: com o meu marido, às vésperas do casamento.

Além de poder relembrar e me emocionar até hoje ao olhar para as fotos, tive a oportunidade de intensificar a particularidade de cada uma das épocas dedicando esse tempo para mim e para quem eu amo. A chance de degustar com calma e atenção o gostinho de cada momento. Se antes eu pensava em refazer as fotos a cada década, hoje me corrijo: o intervalo não pode superar cinco anos!

Ana Lecticia Mansur

Ao procurar o Manoel, tinha o desejo de me enxergar como os outros me veem – aqueles que se surpreendem e me lançam olhares assustados quando eu saio do carro (em que sou uma pessoa ‘normal’) e subo na cadeira de rodas. Por isso fiz questão de mostrar que sou cadeirante e, então, ter a chance de admirar, e constatar, a beleza que há mesmo quando estou na cadeira. 

Após alguma resistência, quis até mesmo que meu pé – sempre muito bem protegido, até pela falta natural de movimento – aparecesse. Eu, que nunca fui a uma pedicure, fiz questão de cuidar deste pedacinho pouco supervisionado, para que toda e qualquer parte de mim pudesse ser mostrada com orgulho e sem vergonha. 

O ensaio foi um verdadeiro presente de aniversário. Da Jane, para Jane. Muitas mulheres comprariam roupas ou acessórios com esse dinheiro, mas eu preferi me dar uma nova eu. Uma não, várias. Em cada foto enxerguei uma pessoa diferente, mas que não deixava de ser a Jane. Um ângulo, uma luz, um sorriso, um olhar que foram capazes de revelar a beleza que eu desconhecia e que, hoje, me faz muito bem admirar. 

Quando era adolescente, via ensaios com plumas e penas e achava que era isso o que eu deveria buscar: uma foto que escondesse quem eu sou e revelasse algo mais ‘popularmente’ belo. Mas o Manoel me mostrou que é possível ir muito além simplesmente revelando o que já estava ali. Nem mesmo a cadeira de rodas eu quis deixar de lado. 

O fato de eu não ter contado para ninguém de meu planos talvez tenha tornado a decisão ainda mais corajosa: juntar o dinheiro, realizar o pagamento, ir sozinha até o estúdio… Foi tudo para mim. Uma decisão que mudou a forma de me olhar. Hoje, faço planos! Planos de fotografar com minha mãe e minhas irmãs, com meu namorado, sozinha novamente daqui uns anos e comparar os resultados… Planos de me sentir completa novamente.

Jane Sousa